Dilma diz que correção no IR superior a 4,5% ‘não cabe no Orçamento’

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta última semana que não há recursos para correção maior que 4,5% na tabela do Imposto de Renda para pessoa física. A presidente disse que se comprometeu com a correção de 4,5% e que esse será o índice defendido pelo governo. No início do ano, ela vetou texto vindo do Congresso Nacional que corrigia a tabela em 6,5%. Os congressistas que defendem o reajuste de 6,5% alegam que, como a inflação oficial em 2014 deve ficar maior que 6%, a correção proposta pela presidente não vai compensar a alta dos preços. Para Dilma, uma correção maior que 4,5% acarretaria em perdas de arrecadação que o país não tem condições de suprir. "Eu tenho um compromisso e eu vou cumprir meu compromisso, que é 4,5%. Nós não estamos vetando porque queremos. Estamos vetando porque não cabe no Orçamento. Nunca escondemos que era 4,5%", disse a presidente a jornalistas, após participar de cerimônia de entrega de credenciais a embaixadores em Brasília. O veto da presidente ao texto do Congresso pode ser derrubado pelos parlamentares. A presidente afirmou que, caso isso ocorra, as negociações terão que começar novamente. Ela enfatizou que o patamar defendido pelo governo será de 4,5% e que ela deve enviar novo texto ao Congresso estabelecendo esse valor. Quando os jornalistas disseram para ela que os congressistas devem derrubar o veto, Dilma afirmou: "sinto muito". "Vetei, não é porque não queira fazer. Não tem recurso para fazer. É essa questão. Se por algum motivo não quiserem os 4,5%, vamos ter que abrir discussão novamente. O governo tem condições perfeitamente de agora olhar os 4,5%", afirmou Dilma. (Globo)

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