O governador Rui Costa (PT) iniciou seu pronunciamento neste sábado, durante a etapa estadual do 5º Congresso Nacional do partido, mandando um recado à oposição e afirmando que “eles podem tentar abaixar a cabeça da militância, mas não conseguirão”. “Eu tenho plena convicção de que o PT é mais do que um partido político, do que uma instituição partidária. Ele representa um sentimento do povo brasileiro, de justiça social. É algo enraizado no coração e na mente do povo mais simples do nosso país”, disse. O petista ressaltou a vitória da legenda três vezes seguidas na Bahia. “Não é fruto de um trabalho de algumas lideranças, mas sim de um conjunto de políticas colocadas em prática. Ideias que moram no coração do povo baiano”, frisou. Sobre a atual crise política, Rui afirmou que em algum momento o PT vai fazer uma “reflexão mais profunda” e admitiu que o partido cometeu “erros graves”. “Um desses erros foi achar que poderíamos usar as mesmas ferramentas de financiamento de campanha que outros partidos usaram, principalmente aqueles que têm uma simpatia da elite”, disse, se referindo à reforma política e à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre financiamento de empresas privadas. “Erramos ao achar que seríamos tratados da mesma forma. Financiamento privado é como colocar adesivo de patrocinador. Como se fosse aquele macacão de Fórmula 1 cheio de adesivos. E esse é o debate que devemos fazer nas universidades, nas ruas”, afirmou. O governador aproveitou a presença do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli para dizer que “chegou a hora de sacudir a poeira e dar a volta por cima”. “As pessoas remexeram as coisas dele [Gabrielli] de cima pra baixo e não acharam nada. É assim que temos que estar preparados pra qualquer investigação que eles queiram fazer”, finalizou. (Política Livre)
