Apesar do tom conciliatório adotado nesta última semana, pelo vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reafirmou a tentativa de sabotagem a seu correligionário e disse que, caso ela volte, a crise do governo também voltará. “Até quinta-feira passada ele estava (sendo sabotado). Não adianta querer colocar o Michel na articulação política e ele ficar sendo desmoralizado nesse papel por sabotagem, como estava acontecendo até quinta passada”, afirmou Cunha na noite desta Segunda-feira.”Se ele não tivesse sido sabotado, talvez o governo não tivesse perdido tanta votação como perdeu, porque há um pouco de revolta na base pelas sabotagens que estão sendo efetuadas. Colocaram ele como interlocutor e ele não estava conseguindo cumprir os compromissos que assumiu. Então, isso existia sim”, disse o presidente da Câmara. (Estadão-Política Livre)
