Em nova alta, mercado prevê inflação de 9,15%

As estimativas dos economistas das instituições financeiras sofreram uma nova pior, segundo pesquisa do Banco Central. A estimativa para a inflação teve a 14ª semana seguida de alta: passou de 9,12% para 9,15%. Já a previsão para o PIB, depois de uma semana de "trégua", voltou a recuar. Os analistas agora estimam que a economia sofra uma contração de 1,7% este ano, ante 1,5% na semana anterior.
Inflação - Para o final de 2016, a pesquisa apontou ligeiro ajuste para baixo na alta do IPCA, a 5,4%, contra 5,44% antes. Se confirmada a estimativa para o IPCA, a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. A expectativa oficial do governo para a inflação deste ano, divulgada no decreto de programação financeira em maio, está em 8,26%. Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.
PIB - Se confirmado o resultado de queda de 1,7% no PIB, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Na semana passada, o IBC-Br, calculado pelo Banco Central e considerado uma "prévia" do PIB, mostrou que a economia ficou praticamente estagnada em maio, depois de uma queda de 0,88% no mês anterior, sugerindo que a economia pode ter entrado em recessão técnica – quando o PIB acumula dois trimestres seguidos de resultado negativo. (G1)

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