Enterrado corpo de bebê que esperava transplante de intestino

Pedrinho

Pedrinho precisava de um transplante.

O bebê Pedro Gomes Oliveira, o Pedrinho, de 1 ano, que morreu na tarde do último domingo (9) em Belo Horizonte, foi enterrado na tarde da última segunda-feira (10), na cidade de Eunápolis, sul da Bahia. A informação é de Elísia Queiroz, avó da criança. O menino morreu por conta de complicações causadas após uma infecção generalizada.
Pedrinho nasceu com uma doença que provoca má formação no intestino e precisava fazer um transplante nos Estados Unidos, ao custo de US$ 1 milhão. A criança estava internada desde o dia 16 de julho de 2014 no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte.
O corpo da criança chegou na Bahia por volta das 8h, e o velório foi realizado na Igreja Adventista do bairro Pequi. O enterro ocorreu no cemitério da Consolação, no mesmo bairro.

História
Pedrinho nasceu em Eunápolis (BA) no dia 14 de julho de 2014, e foi para Belo Horizonte com dois dias de vida, por causa do problema de saúde.
Segundo a mãe, ele nasceu com 3,7kg e, logo nos primeiros dias, apresentava palidez, dificuldades respiratórias e inchaço na barriga. Os médicos optaram por fazer uma cirurgia e constataram que o intestino estava malformado, necrosado, com a síndrome do intestino curto. Foi preciso que o órgão fosse retirado.
Durante os quase treze meses que Pedrinho ficou internado na capital mineira, seus familiares e o advogado conseguiram que a Justiça lhes garantisse o direito de ter o transplante de intestino inteiramente pago pelo governo federal, uma vez que o tratamento oferecido no país é considerado apenas paliativo.

Há vinte dias, a Justiça determinou que a União pagasse o tratamento do bebê, uma vez que o procedimento não é realizado no Brasil. Segundo informações do advogado da família do garoto, José Antônio Guimarães Fraga, a família recebeu recentemente do Sistema Único de Saúde (SUS) a confirmação do pagamento da cirurgia, que estava prevista para ser realizada no hospital Jackson Memorial, em Miami.

Ainda segundo ele, os passaportes já haviam sido expedidos, mas a família ainda aguardava a obtenção do visto, a contratação do transporte aéreo e alguns outros trâmites que não foram especificados.
De acordo com a decisão do juiz Miguel Ângelo de Alvarenga Lopes, da 10ª Vara Federal de Minas Gerais, os preparativos burocráticos para a viagem de Pedrinho e sua família deveriam ser cumpridos em até dez dias, a partir da decisão, divulgada em 20 de julho. A Justiça também determinou que as despesas geradas durante o tempo de reabilitação em que a criança e a família estivessem no exterior fossem custeadas pelo governo federal.
Para tentar salvar o garoto, o pai, Ivanilto Oliveira de Souza, de 44 anos, e a mãe, Sueide Gomes da Silva, de 30, chegaram a lançar a campanha “Salve o Pedrinho – Um pequeno gesto e um grande milagre”. Até o final de julho, a campanha havia arrecadado mais de R$ 880 mil.
Segundo Fraga, nos Estados Unidos, Pedrinho teria que entrar na fila norte-americana de doação, respeitando os critérios de chegada e de compatibilidade com o doador.

G1.com

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