Brasil sedia olimpíada das profissões

Nesta semana, o Anhembi, em São Paulo, foi tomado por uma olimpíada. Barras, pistas, redes e cestas, no entanto, deram lugar a máquinas, tijolos, robôs, fornos e secadores de cabelo. Mais de mil jovens de 62 países disputaram, de quarta a sábado, a WorldSkills - maior competição de educação profissional no mundo, sediada pela primeira vez na América Latina. O evento, além de premiar os melhores em ocupações técnicas da indústria e do setor de serviços, tem o objetivo de destacar a importância do ensino profissionalizante para o ingresso do jovem no mercado de trabalho, além de catalisar a produtividade do país. Competidores de 16 a 22 anos tinham de fazer provas meticulosas referentes ao dia a dia da profissão em que se especializaram, dentro dos prazos e padrões internacionais de qualidade. Ao passear pelos labirintos do espaço, era possível ver jovens desenvolvendo sistemas automatizados, levantando paredes, soldando peças, assando pães, costurando roupas. Todos eles passaram por cursos de formação profissional em seus países, incluindo os 56 brasileiros, formados em cursos do Senai e do Senac. Um deles é o catarinense Eduardo Kruczkievicz, de 19 anos. "Estou confiante, pois treinei muito. Sempre fui muito competitivo." Ele competiu na ocupação tornearia a CNC, e tinha, em três horas, de produzir peças e componentes metálicos utilizando um software. CONTINUAR LENDO...
Em 2010, Kruczkievicz fez um curso de mecânica de usinagem e, depois, um curso técnico em eletromecânica no Senai. "Na minha família tem bastante mecânico, mas na área automotiva. Eu descobri a minha área mais tarde, com o curso. Segundo o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Educação Profissional, em 2010, metade dos estudantes do ensino secundário dos países da União Europeia, em média, também estavam matriculados na educação profissional. Na Alemanha, essa taxa é de 52%; na Finlândia, 69%. Na Áustria, que tem o índice mais alto, 76%. O Brasil ainda está bem aquém desses números: menos de 10% dos jovens cursam educação profissionalizante. "Em um momento de crise na economia e no emprego, não se pode abrir mão da qualificação de trabalhadores", afirma. Lucchesi lembra ainda que menos de 20% dos jovens vão para a universidade no País. "A maior matriz de exclusão social é o sistema educacional, que é focado numa lógica academicista, tem problemas de qualidade e uma abrangência muito pequena", afirma. "Enquanto os outros países investiram pesado nisso, como a Coreia do Sul, nós tiramos um cochilo." Para ele, o ensino profissionalizante, além de ser mais inclusivo, também pode ajudar na retomada de crescimento do País. "A educação profissional dá mais oportunidade para o jovem e também aumenta a produtividade do trabalho, o que hoje é uma deficiência no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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