As negociações para por fim a rebelião na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, que começou por volta das 10h40 desta terça-feira (6), devem se estender ao longo da noite e madrugada. De acordo com o diretor do Departamento de Execuções Penais do estado, Luiz Alberto Cartaxo Moura, não há previsão de quando os presos vão se entregar. A rebelião completou dez horas de duração às 21h. “Precisamos ter muita paciência, porque os detentos ainda não apresentaram a pauta de reivindicações. Estamos conversando, mas não dá para saber quando eles vão decidir por fim a essa situação”, diz o diretor. O capitão da Polícia Militar, Marcos Tordoro, informou que ao menos dez detentos são feitos reféns. O grupo faz parte da Ala Seguro, onde ficam condenados por violência sexual. Durante a tarde, dois homens ficaram feridos após pularem um dos muros da penitenciária. Eles foram levados para um hospital de Londrina e passam bem. Mais de 1.000 presos da PEL II se rebelaram no início da manhã. Parte dos detentos ocuparam uma das galerias e conseguiram ter acesso a outras alas da penitenciária. Eles subiram em telhados e queimaram colchões. No início da tarde, todas as 31 galerias do presídio foram tomadas pelos rebelados. Integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram na PEL II durante a tarde, e constataram que os rebelados reclamam das más condições dentro da unidade. Segundo a OAB, os presos querem a troca de diretor da penitenciária.Paraná: Presos ateiam fogo em penitenciária. Rebelião já dura mais de 10h
As negociações para por fim a rebelião na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, que começou por volta das 10h40 desta terça-feira (6), devem se estender ao longo da noite e madrugada. De acordo com o diretor do Departamento de Execuções Penais do estado, Luiz Alberto Cartaxo Moura, não há previsão de quando os presos vão se entregar. A rebelião completou dez horas de duração às 21h. “Precisamos ter muita paciência, porque os detentos ainda não apresentaram a pauta de reivindicações. Estamos conversando, mas não dá para saber quando eles vão decidir por fim a essa situação”, diz o diretor. O capitão da Polícia Militar, Marcos Tordoro, informou que ao menos dez detentos são feitos reféns. O grupo faz parte da Ala Seguro, onde ficam condenados por violência sexual. Durante a tarde, dois homens ficaram feridos após pularem um dos muros da penitenciária. Eles foram levados para um hospital de Londrina e passam bem. Mais de 1.000 presos da PEL II se rebelaram no início da manhã. Parte dos detentos ocuparam uma das galerias e conseguiram ter acesso a outras alas da penitenciária. Eles subiram em telhados e queimaram colchões. No início da tarde, todas as 31 galerias do presídio foram tomadas pelos rebelados. Integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram na PEL II durante a tarde, e constataram que os rebelados reclamam das más condições dentro da unidade. Segundo a OAB, os presos querem a troca de diretor da penitenciária.