Capa da revista Quem da última semana de outubro, Cléo Pires, abriu o jogo para a publicação sobre sua vida e falou sobre momentos difíceis que passou em seus 33 anos. “Todos precisam de ajuda. Eu já precisei de ajuda. Várias pessoas me tiraram do fundo do poço”, diz, franca. Por já ter passado momentos de “desamparo”, a atriz conta que acabou criando uma sensibilidade aguçada para os problemas alheios. “Algumas vezes na minha vida tive momentos fortemente niilista [doutrina filosófica marcada pelo ceticismo extremo e que consiste basicamente na negação de todos os princípios religiosos, políticos e sociais]. Nada fazia sentido! Achava que não havia saída, eu sentia um desamparo enorme. Isso me fazia mal, estava refém desse sentimento. Aos poucos entendi que isso é reflexo da condição humana. É difícil existir, dói”, desabafa ela, destacando momentos em que pensou estar depressiva. “Chegar ao fundo do poço é não achar graça na vida, não fazer questão de viver. Várias pessoas me tiraram do fundo do poço”, diz. Atualmente, Cleo está em cartaz nos cinemas com o longa Operações Especiais e participa de projetos sociais no Brasil, em favelas do Rio e São Paulo. “Encaro a vida como um desafio. E amo viver assim”, diz a filha de Glória Pires, que está pensando em encarar novos desafios na carreira. “Quero investir em música. Quando me tornei atriz, eu tinha uma banda. Mas abandonei. Escrevo desde os 12 anos. É uma coisa que me faz bem, mas nunca mais me envolvi pessoalmente com aquilo. Depois que comecei a namorar o Rômulo... Ele é muito musical, a gente fica pirando juntos nas ideias (risos)”, contou. Outro ponto tocado pela atriz é sua família. Filha de Fábio Jr, Cléo destaca a importância de Orlando Moraes, marido de Glória, em sua vida. “Me sinto privilegiada por ter dois pais. É muito bom. Eles são especiais e me amam. É incrível. Meu pai Orlando talvez seja a pessoa mais importante da minha vida. Ele comprou a minha onda, me deu estabilidade, chão, exemplo e amor. E sou louca pelo meu pai Fábio Jr”, compartilha.
