Marqueteiro das campanhas de Dilma é investigado pela Lava-Jato, diz revista

João Santana, marqueteiro das campanhas 2010 e 2014 da presidente Dilma Rousseff, está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público na Operação Lava-Jato, segundo revelou neste sábado a Revista Veja. Santana teria recebido, secretamente, dinheiro por meio de contas mantidas no exterior. O marqueteiro diz que tem quatro empresas no exterior e que nenhum dinheiro recebido lá fora vem de trabalhos feitos no Brasil. Santana fala ainda em “distorção motivada por interesses políticos”. Autoridades da Suíça, segundo a publicação, enviou a investigadores brasileiros informações que apontam indícios de que dinheiro do petrolão pagou, no exterior, despesas de campanha do PT. Segundo a Revista Veja, um investigador do caso declarou que “nunca antes a Lava-Jato chegou tão perto do Palácio do Planalto”. Em nota divulgada neste sábado, João Santana, diretor-presidente da Polis Propaganda, diz: “é fato notório - e por mim amplamente divulgado - que tenho, há vários anos, quatro empresas de marketing político no exterior”. O marqueteiro esclarece ainda que “desde o início, as atividades destas empresas foram informadas aos órgãos de fiscalização brasileiros, como manda a lei” e que suas movimentações financeiros e contas no exterior estão associadas, exclusivamente, a trabalhos realizados por estas empresas. “Nenhum recurso é oriundo de trabalhos feitos no Brasil. As campanhas e serviços de marketing que minhas empresas nacionais realizaram no nosso país, seguiram estritamente as normas legais, com recolhimento integral de tributos. Sou o profissional brasileiro de marketing político com maior presença internacional, e, na minha área específica, provavelmente o empresário que mais paga impostos no Brasil. Qualquer ilação - ou desvio interpretativo desta realidade - constituem erros graves ou distorção motivada por interesses políticos”, diz ainda a nota de Santana. Duda Mendonça - Outro marqueteiro de campanhas petistas, Duda Mendonça admitiu à CPI dos Correios que recebera no exterior pagamento por serviços prestados durante a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época da CPI, Mendonça declarou que, em 2002, fez um pacote de trabalhos de propaganda para o PT, que incluía a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e cobrou cerca de R$ 25 milhões. João Santana é sucessor de Mendonça. (Extra)

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