Cientistas alertam para nova superbactéria resistente a antibióticos

Cientistas alertaram ontem para o "potencial epidêmico" de uma bactéria mortífera e de rápida propagação, resistentes aos antibióticos ditos de "último recurso". A nova super-bactéria, encontrada no sul da China, pode apagar quase um século de proteção garantida por antibióticos contra doenças mortíferas transmitidas por germes comuns como o "E.coli", indicaram num estudo. "Estes resultados são extremamente preocupantes", disse Liu Jian-Hua, professor na Universidade Agrícola do Sul da China, em Cantão, e um dos autores do estudo. Liu e os restantes autores descobriram um gene, apelidado 'MCR-1', que torna as bactérias resistentes a uma classe de antibióticos, conhecidos como polimixinas, e usados para combater as super-bactérias O gene, detetado em bactérias comuns mas mortais como 'Escherichia coli' (E.coli, também conhecido como colibacilo) e 'Klebselia pneumoniae' (KPC), que causa pneumonia e doenças no sangue, torna estas bactérias invencíveis. O 'MCR-1' permite à bactéria uma propagação fácil, de acordo com o estudo publicado pela Lancet Infectious Diseases. Até agora, os raros casos de resistência ocorriam apenas através de mutações em organismos individuais, o que limitava fortemente a transmissão. "As polimixinas eram a última classe de antibióticos que impediam a propagação de célula a célula", afirmou Liu. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já advertiu que a resistência antimicrobiana pode resultar "num regresso a era pré-antibióticos", em que infeções de cura fácil podem ser fatais. A maior parte das pessoas, entre 50 e 100 milhões, que morreram durante a pandemia da gripe de 1918, dez anos antes da descoberta da penicilina, foi morta por bactérias da pneumonia e não pelo vírus da gripe. As superbactérias foram detetadas em análises de rotina de porcos e galinhas no sul da China. Os animais apresentavam bactérias resistentes à colistina, um antibiótico muito usado na medicina veterinária. A baixa taxa de infeção nos seres humanos sugere que as superbactérias passam dos animais para as pessoas, sublinhou o estudo. (Notícias ao Minuto)

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