Microcefalia pode se espalhar pelo país e se tornar mais grave, diz diretor do MS

O aumento de casos de recém-nascidos com microcefalia – malformação do crânio que pode causar sequelas – pode se tornar um problema ainda mais grave do que se imagina. É o que alerta o diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, responsável pela investigação conduzida Ministério da Saúde (MS). Para ele, caso a relação do surto como zika vírus seja confirmada, a tendência é que casos sejam registradosem todo país – já que a doença é transmitida pelo mosquito da dengue. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Maierovitch explica que apesar de os casos de microcefalia se concentrarem em Pernambuco, o zika vírus também circula em outros 13 estados. “Estamos bastante preocupados porque em Pernambuco já podemos caracterizar uma epidemia e em outros Estados do Nordeste há uma tendência ascendente. É muito preocupante, porque parece algo que não atingiu o auge”, alertou. Além disso, o diretor conta que há infestação do mosquito em todo o país e que ela acontece de forma muito rápida. “Não imaginamos que o vírus vai parar depois de ter circulado tão intensamente. Ele se alastra com facilidade, assim como dengue”, avalia. Questionado sobre as cinco mortes de recém-nascidos que seriam investigadas, o representante do MS é cauteloso, mas chama atenção para a importância dos casos. “Por enquanto o ministério ainda trabalha com informação de uma única morte. Mas é claro que o cenário pode se tornar mais grave do que a gente imagina”, conclui. (BN)

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