Síndrome de Cotard: quando o paciente pensa que está morto

Foi no o ano de 1880 que o neurologista Jules Cotard se deparou com uma das condições mais raras, estranhas e assustadoras da saúde humana: a síndrome do cadáver ambulante. Trata-se de um delírio de negação, uma espécie de depressão profunda ao ponto do paciente garantir que está morto. A síndrome de Cotard carateriza-se ainda pelo fato de os pacientes negarem firmemente a sua própria existência. Embora não seja uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nem pelo Manual de Diagnóstico da Associação Psiquiátrica dos Estados Unidos, a síndrome de Cotard tem sido estudada nos últimos anos por vários especialistas na área da neurociência e psiquiatria. Um deles, conta a BBC, é o médico mexicano Jesús Ramírez, que se deparou com um caso em 1995. Para este especialista, a síndrome em causa faz com que os pacientes entrem num “nível muito alto de sofrimento”, resultado da perda do “aparato racional e lógico” comum das pessoas. “Despersonalização” é outro dos sintomas comuns destes pacientes, ainda raros e quase sem explicação. Perante a doença, podem ainda acontecer casos de alucinações e depressões severas, fazendo com que o paciente entre numa espiral de negatividade quase sem fim. Desde 1995, Ramírez identificou 14 casos de pessoas com este transtorno, mas embora não tenha conseguido traçar um perfil ou uma causa concreta, garante que os pacientes com esquizofrenia podem manifestar o transtorno, que está também associado a estados de depressão psicótica, à doença de Parkinson, a doenças neuro-vasculares e ainda a infeções cerebrais.

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