Suspeitos de vender remédio ilegal contra o câncer são presos no DF

Policiais civis do Distrito Federal prenderam ontem terça-feira (8) integrantes de uma família suspeita de produzir e comercializar medicamentos sem registro com promessas de cura do câncer. O esquema era chefiado a partir de uma chácara em Sobradinho e o produto, vendido para todo o país e até para o exterior. A fosfoetanolamina não foi testada em humanos e não tem registro para venda no Brasil. O faturamento do grupo é estimado em R$ 900 mil mensais. Cada frasco com os comprimidos era vendido por até R$ 180. Segundo a polícia, o laboratório funcionava na cidade de Conchal, no interior de São Paulo. O suposto esquema era investigado pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor e a Fraudes (Corf) da Polícia Civil. O laboratório em SP era chefiado por um químico de 50 anos, irmão do coordenador da quadrilha no DF, segundo a polícia. A fórmula para a produção da fosfoetanolamina teria sido furtada de um laboratório da USP pelo químico. Até a tarde desta terça, a Polícia Civil ainda apurava se a "receita" tinha sido seguida à risca pelo grupo. Os irmãos foram presos no DF e em SP nesta terça. Até esta terça, continuavam foragidos uma irmã da dupla, o filho e a mulher de um dos homens. Os suspeitos serão indiciados por associação criminosa e venda ilegal de medicamentos. Se condenados, podem pegar até 23 anos de prisão. A eficácia da fosfoetanolamina no combate ao câncer não foi comprovada até o momento e a substância ainda passa por estudos no país. Em outubro, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar o composto químico.(G1)

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