SSA: Moradores que ficaram ‘ilhados’ são retirados em bote no bairro de Pirajá

Subiu para 130 o número de famílias desabrigadas por conta do alagamento no bairro de Campinas de Pirajá, em Salvador. A informação é da diretora de políticas sociais da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), Juliana Portela, conforme balanço até o final da manhã desta quarta-feira (6). “Aumentou porque as famílias que estavam ilhadas foram retiradas hoje [quarta] pelo Salvamar”, explica. Uma das famílias resgatadas na manhã desta quarta-feira foi a de Ana Rita Santos, que mora com o marido, os quatro filhos e outras três pessoas na área afetada pelo alagamento. “Tem três dias a gente dentro de casa sem poder sair. A gente fica preocupada com essa situação. Meu filho de 16 anos teve entrevista de demprego e perdeu. Ainda não sei onde a prefeitura vai providenciar para a gente ficar”, contou. O marido de Ana, Josenildo dos Santos, perdeu parte dos produtos da mercearia que tinha perto de casa. “Perdi um freezer novo, com os produtos dentro”, reclamou. Durante o resgate feito com o bote da Coordenadoria de Salvamento Marítimo da Prefeitura de Salvador (Salvamar), um morador que ajudava no trabalho de retirada das pessoas acabou passando mal e foi encaminhado para o socorro do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). As pessoas cadastradas pela prefeitura podem receber auxílio de um a três salários mínimos, a depender dos danos causados pelo alagamento. Segundo a diretora da Semps, os desabrigados ainda podem contar com atendimento de uma rede de psicólogos e assistentes sociais.De acordo com Juliana Portela, os desabrigados também recebem colchões, cobertores, refeições, materiais de limpeza e higiene. “Por uma iniciativa da comunidade, eles não aceitaram de imediato ir para o abrigo da prefeitura. Nós disponibilizamos dois abrigos, um na Calçada e outro em Itapuã, para receber as famílias, mas preferiram ficar nesse galpão perto daqui e a prefeitura está dando toda a estrutura”, informou. Segundo o secretário de Manutenção de Salvador, Marcílio Bastos, o alagamento é causado pela obstrução da rede de esgoto. “A rede está obstruída com o lixo. Então, nós estamos fazendo o trabalho de desobstrução e retirando a água que está confinada aqui”, disse. Ainda segundo o secretário, os atendimentos de saúde são encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de San Martin. Marcílio informa que, por conta dos alagamentos na região, a prefeitura analisa a possibilidade de implantar uma nova rede de saneamento no bairro. (G1)

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