PM acusa propaganda do governo de incitar preconceito contra policiais; Secult nega verba

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) questionou, uma propaganda supostamente veiculada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult) que incitaria “preconceito e intolerância” contra os agentes baianos. Um outdoor do projeto "Poesia nas Ruas" colocado no município de Ilhéus, no sul do estado, traz uma poesia de Lívia Natália: "Maria não amava João. Apenas idolatrava seus pés escuros. Quando João morreu, assassinado pela PM, Maria guardou todos os seus sapatos". Segundo o deputado estadual soldado Prisco (PSDB), a categoria está “revoltada” com a peça publicitária. “Todos estão comentando. É revoltante o próprio Estado financiar uma campanha dessa com dinheiro público, com o nosso dinheiro”, contou. 
O deputado informou que entrou em contato com o comandante-geral da PM, Anselmo Brandão, e deve entrar com representação no Ministério Público para pedir a retirada imediata do outdoor. “Isso acaba reforçando um preconceito mentiroso”, completou. Em nota, porém, a Secult negou que a produção tenha recebido qualquer recurso destinado à publicidade do Estado. “A ação faz parte de um projeto cultural independente, com recursos do Fundo de Cultura, e não reflete a opinião do Governo do Estado, que tem buscado permanentemente políticas de valorização da Polícia Militar, a exemplo da ampliação do Prêmio por Desempenho Policial (PDP)”, explica o texto. O órgão afirma, ainda, que as acusações são uma forma de “macular o trabalho que o governo vem fazendo no sentido de valorizar os policiais” e que o deputado Prisco foi “precipitado” ao questionar o governo. “Sem ouvir a Secult ou qualquer outro órgão da administração estadual sobre a questão do outdoor, ele fez circular email em que ataca o governo com várias acusações infundadas. Se tivesse tido o mínimo de cuidado e apego aos fatos, o deputado teria evitado confundir os policiais baianos e a população em geral com a difusão de inverdades”, critica a nota. Ao Bahia Notícias, o parlamenta admitiu não ter entrado em contato com a secretaria, mas justificou que essa seria uma responsabilidade do comandante-geral da PM. (BN)

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