Grupo quer acampar na Paulista: "só saio quando Dilma sair"

Um grupo de manifestantes pretende acampar na Avenida Paulista, região central da São Paulo, em defesa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No início da manhã de hoje (17) o grupo somava cerca de 50 pessoas. Entretanto, ao longo do dia, o protesto foi crescendo. Na parte da tarde, centenas de pessoas ocupavam os dois sentidos da rua. Entre os que dizem que participarão da vigília está a instrumentadora cirúrgica Andrea Basílio (51 anos). /"(Só vou embora) a hora que ela (Dilma) sair”, disse. Andrea acredita ser importante participar do protesto, ainda que possa ser prejudicada no trabalho. “Vale a pena”, enfatizou. Os protestos contra o governo estão concentrados desde a noite de ontem (16) em frente a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. A entidade apoia os atos contra o governo e, na noite de ontem, exibia uma faixa luminosa pedindo a renúncia da presidenta. Muitos manifestantes carregam bandeiras do Brasil e alguns vestem camisas da seleção brasileira. Além de gritarem palavras de ordem, os participantes do ato fazem barulho com apitos e cornetas. Na manhã de hoje, alguns manifestantes eram remanescentes do protesto de ontem, como o estudante de engenharia e microempresário Anderson Rocha. Para ele, Lula se tornou ministro para dificultar as investigações da Operação Lava Jato. O jovem de 26 anos disse ter ido à avenida tão logo soube que o ex-presidente assumiu o cargo. A Polícia Militar tentou negociar por diversas vezes com o grupo para que ao menos as faixas exclusivas de ônibus fossem liberadas. Os manifestantes se negaram e chegaram a hostilizar o secretário de estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que esteve no local para tentar negociar uma saída para o impasse. Porém, ao contrário do procedimento adotado pela polícia em outras manifestações, não foi tomada nenhuma ação para desobstruir a via. Com o bloqueio, o trânsito está interrompido nos dois quarteirões adjacentes ao local do protesto.

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