Pais de menina morta em colégio estão chocados com novas suspeitas

Os pais de Beatriz Angélica Mota, Lúcia Mota e Sandro Romilton Ferreira, se pronunciaram ontem quinta-feira (31) em relação a divulgação do andamento das investigações do caso da filha, de 7 anos, morta durante uma festa de formatura, em dezembro de 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O casal se disse surpreso com as suspeitas reveladas durante a coletiva da terça-feira (29) realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, que apontou mais de cinco personagens envolvidos na morte da filha, segundo o G1. “A princípio a gente achava que, como foi um crime de arma branca, a polícia solucionaria o caso em 24 horas. Mas, vimos que as coisas não eram tão simples assim, que foi uma coisa planejada. O que nos surpreende é que as pessoas que deveriam estar trabalhando na nossa segurança para dar proteção às pessoas do evento, foram elas que articularam e causaram esse crime. Essas pessoas facilitaram o trabalho de um executor, mas existe também, pessoas que pensaram e planejaram isso. A gente fica temeroso, no que pode acontecer”, afirma Sandro Romilton. "Não só nós, mas toda a sociedade do Vale do São Francisco ficou chocada que um crime tão misterioso e que aconteceu de forma tão brutal tem envolvimento de personagens contratados. Mas, saber que pessoas estão mentindo e estão obstruindo as investigações nos deixa muito chocados. A gente repudia veementemente esse tipo de situação", argumenta o pai de Beatriz, mostrando indignação com a revelação do delegado. O advogado do Colégio Maria Auxiliadora, Clailson Ribeiro, em nome da instituição, confirmou em entrevista na quarta-feira (30), que os cinco funcionários da escola suspeitos no envolvimento na morte da criança foram demitidos em janeiro deste ano. “Nós repudiamos as declarações dadas ontem pela escola. A polícia está trabalhando e são pessoas renomadas e que não caíram de paraquedas nas investigações. Não concordo com a forma que o advogado da escola falou pedindo que abrisse o caso. Eu gostaria de pedir ao poder público que isso não acontecesse, isso é um apelo, temos que preservar a identidade das testemunhas e das pessoas que possivelmente possam não estar envolvidas diretamente com o caso”, disse a mãe de Beatriz, Lúcia Mota. Muito ansiosos que o caso seja resolvido, os pais de Beatriz declararam: “Não temos dormido direito nesses últimos dias, porque a ânsia aumenta, a angústia aumenta e o desespero das pessoas também. Muitos têm contribuido com o caso. A gente precisa de uma resposta, seja o que for, doa a quem doer. Queremos a verdade para o bem da nossa saúde mental e para a tranquilidade e segurança da nossa família. Na escola, nós temos crianças, adolescentes, outros funcionários, pais de alunos e professores que precisam saber a verdade”, revela Sandro. Entenda o crime Beatriz saiu de perto da mãe por volta das 22h08 do dia 10 de dezembro, noite em que aconteceu a festa de formatura do colégio. A criança pediu para ir até o bebedouro, localizado na parte inferior da arquibancada e não retornou mais. O corpo da menina foi encontrado por volta das 22h50, em uma sala de material esportivo que estava desativada, devido a um incêndio que ocorreu em outubro de 2015. Para a defesa da escola, Clailson Ribeiro, a possível participação de funcionários não pode ser deixada de lado. Até o momento, as investigações apontam que pelo menos cinco pessoas tenham envolvimento na morte de Beatriz, sendo quatro homens e uma mulher. Um dos homens é visto nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o contrário. O terceiro suspeito solicitou para não trabalhar dentro da quadra no dia do evento e afirmou à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa. O quinto suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40. Ele deveria estar em outro setor. (Notícias ao Minuto)

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