Pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universade de Harvard, nos EUA, associaram a frequência a cultos religiosos à redução do risco de câncer, problemas cardiovasculares e outras doenças. De acordo com o estudo, os efeitos da prática religiosa frequente não estão claros, mas existe associação com menor risco de morte em mulheres. Foram acompanhadas 74.534 mulheres, que responderam um questionário em 1996, segundo o jornal O Globo. Do total, 14.158 frequentavam mais de uma vez por semana cerimônias de sua religião, enquanto 30.401 iam uma vez por semana, 12.103 menos de uma vez e 17.872 nunca. A maioria das mulheres eram católicas ou protestantes. Após um novo questionário em 2012, foi constatado que 13.537 morreram: 2.721 por problemas cardiovasculares e 4.479 por câncer. O risco de morte entre aquelas que iam frequentemente ao culto ou missa foi 33% menos nos 16 anos. No entanto, os autores ressaltaram que não é possível generalizar. "O que sabemos é que religião e espiritualidade podem ser recursos sub valorizados que médicos talvez possam explorar junto a seus pacientes". (BN)
