Pesquisadores da Universidade de Harvard podem ter descoberto a solução para "substituir" as abelhas em sua função de polinização e consequente manutenção do ecossistema do planeta Terra: usar robozinho inspirados nos insetos, os RoboBees. De acordo com a Superinteressante, o projeto ainda é um protótipo, mas promete reinventar o que conhecemos como drones. A minúscula máquina de 3 cm de comprimento e 80 mg copia características das abelhas e suas asas, por exemplo, batem separadamente, permitindo manobras. O robô ainda intercala voos curtos com pousos para descansar, exatamente como as abelhas fazem na natureza. Esse tipo de plano de voo em robôs ajuda a resolver problemas do gasto de energia. Em vez de flutuar o tempo todo, o RoboBee só precisa voar até chegar perto o suficiente de uma superfície onde ele consiga pousar. É então que usa eletricidade estática para se fixar sobre quase qualquer lugar: paredes, plantas, vidro, madeira, ente outros. Nos testes, eram os cientistas que carregavam o robô com a energia estática, mas a próxima etapa é encontrar uma maneira de ele conseguir se recarregar por conta própria. Existente desde 2013, só agora que os investigadores tiveram a ideia de usar a energia estática para copiar as pausas entre voos das abelhas. Caso o protótipo avance, o inseto robótico poderia ter outras formas de uso além da polinização: segurança, coleta de dados científicos e até a busca por pessoas desaparecidas.