Padre italiano raptado em 2013 está vivo, diz jihadista a jornal francês

O padre italiano Paolo Dall'Oglio, raptado em 2013 na Síria, estaria vivo, revelou o jihadista "arrependido" Saleh A. às autoridades francesas. A informação sobre o paradeiro do italiano foi divulgada pelo jornal "Le Monde" . De acordo com Saleh, que morava na Alemanha, ele precisava ir a Roma para negociar com um homem identificado como "Carlos" o pagamento de 10 mil euros por um vídeo que mostrava o religioso ainda vivo. Porém, de acordo com uma fonte vaticana consultada pela ANSA, "não há nenhuma base" no conteúdo divulgado pelo jornal e as autoridades francesas jamais entraram em contato com o Vaticano sobre isso. O jihadista que revelou a informação é o mesmo que ajudou a Alemanha a prender três extremistas que planejavam atentados no país nesta quinta-feira (2). O homem se entregou à polícia de Paris porque se dizia "cansado" de participar de uma "célula jihadista adormecida" do Estado Islâmico (EI) em Dusseldorf, na Alemanha. Segundo ele, as informações sobre o padre italiano foram dadas por um agente do serviço secreto do EI quando ainda morava na Síria. Apesar de querer o status de "arrependido" das autoridades, a França deteve o homem e investiga se ele não estaria agindo a mando dos líderes do próprio EI. Dall'Oglio foi sequestrado enquanto se deslocava para a cidade de Raqqa, reduto do EI na Síria, em 29 de julho de 2013. Desde então, as informações sobre o paradeiro do religioso são desencontradas e escassas. Logo após seu desaparecimento, houve a informação de que ele havia sido "executado com 14 tiros" por rebeldes sírios. Porém, meses depois, opositores ao EI informaram que ele ainda estava vivo. Nenhum pedido de resgate foi feito desde o sequestro.

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