Sobe para 133 número de corpos encontrados na costa da Líbia

Corpos de 133 imigrantes foram recuperados nos últimos dias na cidade costeira de Zuara, na Líbia, informou neste domingo o Crescente Vermelho. De acordo com o porta-voz Al-Khamis al-Bosaifi, cerca de três quartos do grupo eram mulheres e havia ao menos cinco crianças. Não foram encontrados documentos com os corpos, parcialmente decompostos, que, segundo ele, eram principalmente de africanos subsaarianos. Um oficial de segurança local acredita que a origem dos imigrantes seja a cidade vizinha de Sabratha, onde uma debandada de barcos conduziu a centenas de mortes de imigrantes na semana passada. Na esperança de chegar à Itália através da Líbia, imigrantes pagam centenas de dólares a traficantes por um lugar no barco. Na maioria das vezes, as embarcações são frágeis e mal equipadas para realizar viagens pelo Mediterrâneo. A travessia é muito mais perigosa do que entre a Turquia e a Grécia, rota marítima mais movimentada até março, quando passou a vigorar um acordo para conter os fluxos entre a União Europeia e a Turquia. Desde a revolta popular que derrubou o regime do ditador Muamar Kadafi em 2011, os traficantes de seres humanos se aproveitam do caos que reina na Líbia para embarcar migrantes rumo à Europa desde as costas ocidentais do país. Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), 37.785 migrantes chegaram à Itália desde o início do ano até 25 de maio, grande parte deles através da rota líbia. Neste mesmo período, 1.370 migrantes e refugiados morreram tentando chegar à Europa através do Mediterrâneo - 24% menos que no mesmo período do ano anterior (1.792), afirmou na terça-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

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