Corpo de Bombeiros da Bahia completa um ano de emancipação

Após sete anos da morte do lavrador Erik Henrique Oliveira Rodrigues, de 18 anos, que recebeu uma descarga elétrica enquanto falava ao celular, os parentes deverão receber uma indenização da empresa que fabricou o aparelho, em Goiás. A decisão da Justiça determina que a mãe da vítima, a gari Luzia Dias Rodrigues, de 47 anos, receba R$ 10 mil e a filha do rapaz, Yasmin Vitória Rodrigues da Silva, de 8 anos, R$ 30 mil. O acidente aconteceu em Bonfinópolis, no centro goiano, no dia 25 de dezembro de 2008. A mãe da vítima se lembra que Erik estava falando ao celular quando sofreu o choque. “A gente estava em uma chácara, estava muito frio, chovendo. Ele foi atender ao celular, teve um raio e ele recebeu uma descarga elétrica. Exames comprovaram que a morte dele foi por isso, queimou ele todo por dentro”, disse Luzia. A empresa Nokia do Brasil Tecnologia LTDA informou por meio de nota que “ainda não foi oficialmente intimada da decisão e, portanto, reserva-se o direito de se manifestar somente após a intimação”. O texto ressalta que “nos autos, não foi atribuído, ao seu produto, qualquer vício ou relação de causa e efeito com o evento”. A mulher lembra que a neta tinha apenas um ano de vida quando o pai morreu e hoje só o reconhece por meio de fotografias. Luzia afirma que não se conforma com a falta de informações no produto e no manual sobre os riscos de se falar ao celular durante uma tempestade. “No celular não tinha nada indicando o perigo. Achei errado não ter essa indicação. Nunca tinha ouvido falar que isso era perigoso.Eu acho que as empresas têm que acordar para esse cuidado. Aqui em casa não deixo ninguém atender com chuva para não correr esse risco”, afirmou. Apesar de ter ganho a causa após apelação da empresa, a família vai recorrer da sentença e pedir uma indenização maior. Luzia afirma que não acredita que o valor é suficiente para garantir um bom futuro para a neta. “Não traz o meu filho de volta, mas tenho que pensar no futuro dela. Eu ganho um salário mínimo por mês e quando ela começar o ensino médio ela vai precisar ir para Goiânia estudar, porque aqui não tem escola de segundo grau, então vai ficar mais caro, não sei se meu salário vai ser suficiente”, relatou.


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