A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a venda de “kits abortivos” por R$ 300 em redes sociais. O anúncio foi feito na página “Feira do Rolo Ceilandia” – em alusão à feira de mesmo nome e que é alvo de diversas operações por causa do comércio de produtos piratas, drogas e armas – e previa a entrega de quatro comprimidos do medicamento Cytotec. O remédio não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e a venda dele é proibida no país desde 2005.A publicidade gerou protestos de outros membros do grupo, que denunciaram o caso a policiais civis e militares. O G1 tentou contato com o suposto vendedor, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Em um perfil em redes sociais, o homem se identifica como professor.De acordo com a Anvisa, medicamentos com o mesmo princípio ativo do Cytotec – o misoprostol – não podem ser comercializados em farmácias e têm uso restrito em hospitais. A venda desse tipo de produto é considerada infração sanitária gravíssima e crime hediondo. Denúncias sobre o comércio do remédio devem ser feitas à Vigilância Sanitária ou à Ouvidoria da Anvisa.
