Chega ao Brasil novo medicamento contra câncer de pulmão

Tido como como uma das principais causas de morte por câncer no Brasil, o de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns entre homens e mulheres. De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), somente até o final de 2016, 28.220 novos casos da doença surgiram e ainda deverão aparecer no país, sendo 17.330 em homens e 10.890 em mulheres – matando mais do que câncer colorretal, de mama e câncer de próstata combinados. Indicado como primeira linha de tratamento para o câncer de pulmão avançado e/ou metastático (quando a célula do câncer está na corrente sanguínea), afatinibe é uma nova aposta contra a doença, lançada no mercado nacional no final do mês de novembro. Saiba mais…

De acordo com especialistas, o princípio ativo é altamente recomendado para os pacientes que sofrem com uma mutação que ocorre em 24% dos casos de adenocarcinomas (o chamado ‘câncer de pulmão de não pequenas células’, com mutações no receptor do fator de crescimento) e que não foram tratados previamente com outros tipos de terapia alvo (medicamentos ou quimioterapia antes da metástase – quando o câncer se espalha além do local onde começou para outras partes do corpo, ou progressão da doença). “O afatinibe é um tratamento de 2ª geração (evolução da primeira geração de medicamentos) capaz de impedir que as células cancerígenas continuem se multiplicando. É uma terapia alvo, dirigida à alteração molecular responsável por este tipo de câncer de pulmão. Ou seja, a molécula nunca mais se desliga do receptor que sofre com a mutação, bloqueando assim sua multiplicação”, explica Carlos Barrios, oncologista, pesquisador e Diretor do Grupo Latino Americano de Investigação Clínica em Oncologia (LACOG). Fabricado pela Boehringer Ingelheim, acredita-se que o novo medicamento, cuja posologia indicada é de apenas um comprimido por dia, bloqueia de forma irreversível a multiplicação das células cancerígenas, sendo capaz de aumentar o tempo de vida do paciente e a resposta do tratamento; além de reduzir a progressão da doença. Segundo especialistas, o que diferencia o novo medicamento das terapias disponíveis no mercado é o mecanismo de ação inédito, abrindo novas perspectivas para pacientes com mutação do gene EGFR. “Alguns estudos mostram que a molécula atua com redução de 27% na progressão da doença e aumento de 25% na resposta objetiva do tratamento. A chegada do medicamento traz uma opção sólida para os pacientes que buscam um tratamento com maior eficácia”, diz o Dr. Antonio Carlos Buzaid, oncologista e diretor geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

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