Desde o início de janeiro, 133 macacos foram capturados na capital baiana – 122 mortos e 11 vivos (aparentemente doentes) – para realização de exames laboratoriais para detecção da febre amarela ou raiva. Os materiais coletados dos animais em Salvador já foram encaminhados para o Laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, referência nacional para esse tipo de análises. Em 2017, foram registrados 13 macacos com confirmação de febre amarela em Salvador. Até o momento, os exames descartaram a presença do vírus da doença nas 10 primeiras amostras analisados pelo órgão. As outras 122 amostras seguem na Fiocruz para análise.Após a identificação dos macacos com suspeita do agravo, equipes do CCZ são destacadas de imediato para os locais onde os bichos foram encontrados para realização do bloqueio espacial com borrifação de inseticida com o intuito de eliminar possíveis mosquitos infectados. “os macacos não transmitem a doença, eles o alerta da circulação do vírus “, pontuou Geruza Morais, diretora de Vigilância à Saúde. Um levantamento do Ministério da Saúde, divulgado na última quinta-feira (1º), aponta que entre 1º de julho de 2017 e 28 de fevereiro de 2018 foram confirmados 723 casos da Febre Amarela no país, que resultaram em 237 mortes. (Política Livre)