Assassinatos de mulheres aumentaram 15,4% em 10 anos, aponta pesquisa

Dados divulgados pelo Atlas da Violência mostraram que cerca de 4.645 mulheres foram assassinadas no Brasil, o que representa uma taxa de 4,5 homicídios para cada 100 mil brasileiras. Em 10 anos, o aumento foi de 6,4%, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os estados com as maiores taxas de homicídios foram Roraima (10%), Pará (7,2%) e Goiás (7,1%). Já o Rio Grande do Norte e Maranhão tiveram os maiores aumentos, 130% desde 2006. A situação alarmante revela a fragilidade das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste nesse tipo de crime. As menores taxas foram em São Paulo (2,2%), Piauí (3,0%) e Santa Catarina (3,1%). O estado de São Paulo apresentou uma queda de 40,4% durante o período. 

Mulheres negras são a maioria

Os números são preocupantes em relação as mulheres negras e pardas, entre elas a taxa de homicídio ficou em 5,3% por grupo de 100 mil em 2016, entre as não negras, englobando brancas, amarelas e indígenas, a taxa foi de 3,1, uma diferença de 71%. Nos 10 anos de análise, os assassinatos de mulheres negras aumentaram em 15%, enquanto que entre as não negras houve queda de 8%. 

Feminicídio

De acordo com o levantamento, os dados não indicam a motivação dos homicídios, portanto não é possível identificar o crime de feminicídio. Apesar disso, os pesquisadores apontam que a mulher assassinada muitas vezes já foi vítima de outras violências de gênero, como violência psicológica, patrimonial, física ou sexual e que, portanto, o desfecho fatal poderia ter sido evitado em muitos casos se as mulheres tivessem tido apoio para sair de um ciclo de violência. (BN)

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