Salvador: Jovem é baleado nas costas em ação da PM e fica sem conseguir andar, diz mãe

Um jovem de 16 anos que foi baleado durante uma ação da Polícia Militar no bairro de Pernambués, em Salvador, está sem conseguir andar, segundo informou a mãe. O caso ocorreu na comunidade Baixa do Manu, no dia 8 de junho. Essa foi uma das três abordagens da PM, ocorridas em menos de 20 dias, que resultaram na morte de uma pessoa e deixaram outras duas gravemente feridas. Os casos são investigados pela corregedoria da corporação, que, só em 2018, instaurou 54 processos administrativos contra policiais militares. Desde o início do ano, 17 agentes já foram demitidos. Os moradores de Pernambués dizem que participavam de uma queima de fogos quando ouviram disparos de arma de fogo. Houve correria e, na confusão, o jovem de 16 anos foi baleado nas costas por policiais. O jovem foi encaminhado pelos próprios PMs para o Hospital Roberto Santos. A mãe diz que foi chamada logo em seguida. "Quando eu cheguei ele estava lúcido. Já na mesa de cirurgia, a menina veio conversar comigo e disse que estava preparando ele para fazer a cirurgia. Fiquei aguardando e, depois que passou o efeito, ele me contou tudo direitinho", diz a empregada doméstica Heneida Gonçalves. A família pretende processar os policiais por tentativa de homicídio, e o caso é investigado pela corregedoria da PM. A corporação disse que os policiais envolvidos na situação informaram que houve uma troca de tiros no local, mas testemunhas ouvidas negam a versão. A PM informou que os agentes já foram ouvidos uma vez, mas que vai colher novos depoimentos deles. A mãe diz que o filho ficou tetraplégico, mas espera ele ser transferido para outra unidade de saúde para a realização de novos exames.
"Não tenho coragem de dizer para ele que ele está tetraplégico, que ele não vai mais andar. Imagina quando ele souber. Quando botaram ele na cadeira de rodas ele chorou, ficou triste. Imagine quando souber que não vai andar. Como que essa criança vai ficar? Para mim, está muito dificil. Eu sou pai e mãe. Vou ter que parar de trabalhar para cuidar dele", diz a mãe do adolescente, que sonha em ser jogador de futebol. (G1 Bahia)

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