A polêmica do filho do General Mourão provocou polêmica e fez com que o vice-presidente tivesse que se explicar diretamente ao presidente Jair Bolsonaro, que se elegeu com discursos contra privilégios e pela meritocracia no serviço público. Antônio Mourão, filho do vice-presidente, foi promovido a assessor especial da presidência do Banco do Brasil e vai receber salário de R$ 36 mil – o triplo do que recebia anteriormente (veja aqui).
Mourão afirmou que a promoção de seu filho aconteceu por “mérito” e que não havia ocorrido antes porque Rossell Mourão teria sido “duramente perseguido” em gestões anteriores.
Dentro do Banco do Brasil a promoção provocou estranheza, já que os servidores que ocupam esse cargo costumam ocupar posições de destaque anteriormente, visando adquirir uma experiência interna que o credencia para um cargo de tamanha importância, que exige nível alto de conhecimento na instituição.
O vice procurou Bolsonaro para explicar que não interferiu na promoção. Segundo relataram auxiliares do governo, Mourão disse não ter sido informado com antecedência da nomeação e Bolsonaro evitou fazer comentários. No entanto, segundo os auxiliares, o clima era de “constrangimento”.