Suplente do senador Jaques Wagner (PT), o socialista Bebeto Galvão, desabafa e não apenas afirma que o PSB não foi contemplado com os espaços esperados na nova gestão Rui Costa (PT), como não confirma sua ida a capital federal para aceitar o convite para coordenar o Escritório de Representação do Governo da Bahia.
Bebeto era tido como nome certo para ocupar o primeiro escalão petista, em compensação a ter aberto mão de sua reeleição para que a senadora Lídice da Mata fosse candidata a deputada federal, após ser preterida da chapa de Rui, em detrimento ao pessedista Angelo Coronel, mas teve seu nome vetado, conforme afirmou, após o governador ter alterado o critério de escolha dos seus titulares, cravando a exigência técnica.
“Trabalhamos duramente, reconduzindo-o [Rui] à sua reeleição, reconhecendo que existe um novo quadro político nacional com condição desafiadora, que nos levou a apoiá-lo na nova reforma administrativa, como parte da nossa responsabilidade. Após esse processo foi aberto, conforme orientação, um debate interno para que tratássemos sobre espaços, quando refletimos sobre os quatros anos de gestão e deixamos claro que gostaríamos de ampliar nossos quadros políticos e posições e o governador nos pediu três indicações e assim nós fizemos. No entanto, Rui alterou o conceito do debate e o discurso era de que gostaria de ter quadros mais técnicos que políticos”, frisou.
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