O governo federal cortou 21 mil cargos, funções comissionadas e gratificações do serviço público. A medida estava prevista na lista de metas para os 100 primeiros dias de governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e foi publicada nesta quarta-feira (13) no Diário Oficial da União.
Com os cortes, o governo federal espera poupar R$ 195 milhões por ano. A redução da máquina pública é um dos pontos centrais da nova gestão. Paulo Guedes, ministro da Economia, diz entender o corte de gastos e o enxugamento do estado brasileiro como prioridades.
A maior parte dos cargos cortados não deve gerar demissões, uma vez que a maioria das vagas são uma espécie de adicional pago ao servidor público que passa a exercer determinada função. No entanto, os eventuais ocupantes das vagas que tiverem entrado nos cortes ficam automaticamente dispensados ou exonerados. O governo não informou o número de postos já desocupados e as áreas e postos afetados pelas extinções.
Atualmente, a administração federal tem cerca de 120 mil cargos em comissão, funções e gratificações. O decreto extingue 17,5 mil postos, sendo 5.100 imediatamente. Os 12,4 mil cargos restantes deixarão de existir em 31 de julho deste ano.
Para completar o total de 21 mil cargos, faltam ainda 3,5 mil vagas na administração federal. Esse contingente se refere ao número de vagas barradas, ou seja, que não poderão ser ocupadas. Imediatamente, são mais 1.500 cortes, além de 2.000 em 30 de abril.
IG