‘Mais vítima vai aparecer’, diz Moro a deputado após vazamento de diálogos

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou, em reunião com o deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) na tarde de ontem (12), que haverá novas “vítimas” dos vazamentos de mensagens do aplicativo Telegram, o que pode incluir parlamentares. 

O diálogo foi revelado pela Veja, após Russomano ter atendido uma ligação sem querer, enquanto a conversa ocorria. 

Além dos dois, o áudio gravado pela reportagem indica a presença de pelo menos mais uma pessoa, de nome Lucas, aparentemente levada ao encontro por Russomanno.

Moro disse a Russomanno e Lucas ter “ouvido falar” que parlamentares também foram alvos de invasões de hackers. “Quando apareceu [inaudível] era montado, acho que invadiram dos procuradores, ficou esse negócio sendo remoído. Mas eles estão invadindo ainda muita gente, já ouvi falar que invadiram parlamentar lá também”, disse o ministro.

Em um outro trecho da conversa, Russomanno cita precauções tomadas em relação a novos vazamentos. No entanto, não é possível entender a respeito de qual sistema de segurança ele se refere.

“[inaudível] Foi tirado o sistema do ar, foi mudado a senha de todos os funcionários, de todo mundo, porque estava tudo vulnerável, tudo, tudo, tudo, é absurdo. Um trabalho que a gente desenvolveu lá, foi o Lucas que fez com a equipe. Mas infelizmente nós estamos vivendo em um mundo que é um mundo de dados, e se a gente não estiver na rede de proteção de dados, nós vamos ter problemas sérios quanto a isso [inaudível] Vamos trabalhar”, afirmou o parlamentar.

Moro ainda fala sobre eventuais novas “vítimas” das invasões, o que levaria à criação de um “cenário positivo” para tratar de uma “iniciativa” citada na reunião por Russomanno.

Não é possível entender, no curso do diálogo, qual seria essa iniciativa, porém o deputado é um dos mais ativos em debates sobre segurança da informação no Congresso.

“Talvez esperar um pouquinho aí porque vai ter mais vítima para aparecer, aumenta o cenário positivo aí para uma iniciativa dessa espécie e aí podemos trabalhar junto”, disse o ministro. (Metro 1)

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