Pesquisa da APLB revela: escolas baianas não possuem estrutura para reabrir

A APLB-Sindicato realizou mais uma pesquisa para saber sobre a saúde e o futuro profissional dos trabalhadores em Educação neste período de aulas presenciais suspensas e isolamento social. A coleta de dados foi feita entre os dias 15 e 31 de julho. Aproximadamente 7,8 mil educadores responderam ao questionário.

Em relação a reabertura das escolas, 97.6% dos professores/diretores/coordenadores pedagógicos disseram trabalhar em unidades de ensino que não possuem condições para uma volta às aulas presenciais segura, sem riscos de contaminação pelo coronavírus. A pesquisa revelou ainda que 92.4% dos entrevistados não fizeram teste de Covid-19.

Sobre a saúde mental dos educadores, 54.3%  dos entrevistados afirmaram sofrer com ansiedade e 3.6% foram diagnosticados com depressão. Entre os tais, 85.1% declararam não fazer tratamento/terapia.

Quanto ao futuro profissional e uso de tecnologias, 84.8% possuem preocupações em relação a carreira pós- pandemia, 30% alegam dificuldade em usar  tecnologia, 27.9% não sabem ministrar vídeo aula e 13.7% não têm formação adequada.

“A APLB leva a sério a democracia e a opinião da categoria. Com base nesses critérios, o sindicato já realizou quatro pesquisas para identificar a situação das escolas do estado, bem como dos nossos profissionais de ensino. Foram pesquisas robustas, com a participação de trabalhadores de mais de 800 escolas, em pelo menos 320 municípios. Obtivemos informações importantes que estão orientando as ações e o posicionamento da entidade frente aos secretários municipais e estadual de Educação. O resultado mostrou, entre outras coisas, que as escolas ainda não possuem estrutura adequada para uma reabertura segura, por exemplo”, disse Weslen Moreira, diretor da APLB.

Veja os gráficos

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