MP prende suspeitos de vender carne de cavalos abatidos clandestinamente

Uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul prendeu seis pessoas nesta quinta-feira (18), acusadas de vender carne de cavalos abatidos clandestinamente. De acordo com o MPRS, o grupo passou a ser investigado há dois meses, após uma denúncia da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Caxias do Sul.

O órgão relatou ao MPRS a existência de abate clandestino de cavalos, com posterior trituração da carne, para venda a restaurantes, em Caxias do Sul (RS) e região. O grupo também usava restos de comidas dos restaurante para alimentar suínos.

Durante as investigações, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) interceptou ligação telefônicas e periciou a carne vendida aos restaurantes. Além do DNA de cavalos, as análises encontraram carnes de peru e suíno em hambúrgueres e bifes.

Conforme o Ministério Público, além do grupo não possuir autorização para o abate e comercialização de nenhum tipo de carne, os locais onde a mesma era processada apresentava péssimas condições de higiene e sanitização.

As escutas apontam ainda a utilização de carne estragada, lavada para tirar o odor e misturada a outras na confecção dos hambúrgueres. Há indícios, ainda, de que alguns dos animais abatidos pelo grupo seriam subtraídos de carroceiros, sendo que os próprios carroceiros estariam furtando os cavalos uns dos outros para fornecer ao abate para o grupo criminoso.

Além das seis prisões, os agentes também cumpriram 15 mandados de busca e apreensão. A juíza decretou, também, a quebra de sigilo de dados de aparelhos apreendidos e da interceptação telefônica, além da quebra de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos.

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