Gêmeas baianas são aprovadas em medicina em mais de 30 faculdades públicas

Com apenas 19 anos, as irmãs gêmeas Samyra e Sarah Aramuni foram aprovadas para cursar medicina em mais de 30 faculdades públicas. As baianas estudaram a vida toda em uma escola pública em Teixeira de Freitas, sul da Bahia.

Com opções de sobra, as jovens optaram por cursar o ensino superior na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com a nota do Enem, Samyra passou em segundo e Sarah em terceiro lugar na lista do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

"Ainda não caiu a ficha, mas é realmente muito gratificante porque só a gente sabe tudo que estudou, levantar todos os dias para estudar. A gente estava 100% online então ninguém ficava no nosso pé e a gente estudava", disse a gêmea Samyra ao g1.

Entre as 30 faculdades públicas, as estudantes têm nota suficiente para estudar medicina na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Samyra e Sarah concluíram o ensino médio em 2021 no Centro Territorial Estadual de Educação Profissional do Extremo Sul (CETEP), Bahia. No último ano e primeira tentativa, o resultado das duas no Enem não foi tão bom. "Foi muito difícil, foi o ano em que o Enem aconteceu em janeiro e o Sisu abriu em abril, então as universidades tiveram pouquíssimas vagas e notas de corte absurdas", contou Samyra.

As gêmeas contam que estudavam mais de 10 horas por dia. Sarah ressaltou que os pais não tinham condição financeira para pagar uma faculdade particular em medicina, então as jovens não tinham outra alternativa. "Um curso com 50% desconto era R$ 5 mil a mensalidade, então eu não tinha outra forma."

A mãe das meninas, Flávia Aramuni, contou ao G1 que não tinha dúvida nenhuma de que as filhas seriam aprovadas."Quando a gente quer, a gente alcança. Elas nasceram com um minuto de diferença e passaram [em medicina] por um centésimo de diferença, em segundo e terceiro lugar. Lembrei disso na hora e não tem como a gente não lembrar." 

Fonte: Correio Braziliense

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