Em situação talvez inédita em Coité, julgamento de réu é suspenso e juiz marca nova data

O tempo considerado normal de um julgamento de réu pode durar entre 8h – 10h, tomando como base os últimos realizados em Conceição do Coité, mas aconteceu algo talvez inédito no Fórum Durval da Silva Pinto quando o juiz Gerivaldo Alves Neiva suspendeu o júri com pouco mais de 3 horas de duração. O magistrado é titular em Coité há cerca de 25 anos e disse ter acontecido pela primeira vez a suspensão.

No banco dos réus estava Elielson Gonçalves de Araújo, acusado de matar o sogro Valdemar Anastácio Pereira, á época com 59 anos, na Fazenda Salgada Velha, região do Distrito Salgadália, no dia 04 de agosto de 2018, quando o agricultor tentou evitar que a filha fosse agredida pelo marido e acabou sendo morto a golpes de faca.

A representante do Ministério Público estadual, promotora Pollyana Falconery atuava pela condenação de Elielson pela pratica do crime, por outro lado tinha o defensor público Rafael Couto na defesa do réu, ambos com a missão de convencer os 7 jurados escolhidos por sorteio.

A sessão do tribunal do júri transcorreu normalmente até o intervalo para o almoço dos jurados, mas houve uma intercorrência e o defensor público, Rafael Couto, requereu que o júri fosse suspenso por motivo de quebra da incomunicabilidade dos jurados.

Segundo o defensor público, durante o almoço, alguns jurados permaneceram no mesmo ambiente com familiares da vítima, e esse contato poderia influenciar os jurados no momento do julgamento.

A promotora de Justiça, Pollyanna Falconery, discordou do defensor, mas o Juiz presidente, Gerivaldo Neiva, entendeu que a situação causou constrangimento aos jurados e que a melhor alternativa seria suspender o julgamento.

Nova sessão será realizada no dia 13 de dezembro, 9 horas, com a sorteio de novos jurados.

 

 

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