Falsa biomédica de Goiânia é alvo de nova denúncia de cliente: "Muita dor"

A falsa biomédica Grazielly da Silva Barbosa, que aplicou PMMA nos glúteos da influencer Aline Ferreira, 33 anos, é alvo de uma nova denúncia feita por outra mulher. Em entrevista ao Correio, a também influenciadora digital goiana Marissol Amanda relatou ter tido problemas sérios de saúde após a aplicação — ela não sabe definir qual produto — de uma substância na região das nádegas. 

Marissol resolveu expor a situação após a morte da brasiliense Aline Ferreira. Ela relata que procurou a clínica após indicações, em agosto do ano passado, para fazer um procedimento injetável para o aumento de glúteos. Desde então, ela sente dores e não pode se exercitar ou pegar peso. “Eu não sabia que era tão sério e não sei ao certo o que ela (Grazielly) aplicou em mim, se foi PMMA ou hidrogel, mas tive sérias complicações até hoje”, desabafa. 

A influencer do interior de Goiás conta que desembolsou R$ 1,6 mil pelo procedimento e fez duas sessões. Além de sentir febre e muitas dores, a região dos glúteos ficou roxa logo após a intervenção estética. Marissol não pode fazer exercícios físicos, nem musculação. “Minhas pernas travam e eu fico sem andar. Ainda sinto muita dor nas pernas e costas.”

Ajuda
Ao perceber irregularidades, Marissol se queixou para Grazielly e relatou todos os sintomas. Ela ressalta que a falsa biomédica receitou antibióticos e se ofereceu para ir à casa dela. Por dia, a influencer chegava a tomar cinco remédios fortes e teve melhora na infecção. “Eu fui drenar (os glúteos) também, mas ainda preciso fazer exames para saber o que ela aplicou em mim”, frisa. 

À época, Marissol não decidiu procurar a polícia porque notou uma melhora no quadro de saúde, mas reconhece que poderia ter perdido a vida por conta do procedimento. “Foi Deus na minha vida, que me livrou da morte. Uma pena a Aline não ter sobrevivido, para poder contar seu relato também.”

Grazielly está presa há uma semana e responde por exercício ilegal da profissão, execução de serviço de alta periculosidade e indução do consumidor ao erro. A polícia goiana também vai instaurar um inquérito para apurar o suposto crime de lesão corporal seguida de morte. 

Fonte: Correio Braziliense

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