PMs presos em Salvador já foram investigados por ao menos cinco homicídios


Os dois policiais militares da ativa que foram presos por sequestro, extorsão e dois homicídios na manhã desta quinta-feira (29) em operação da Polícia Civil da Bahia (PC) já foram investigados por ao menos cinco homicídios em Salvador. Roque de Jesus Dorea, capitão do Departamento Pessoal da Polícia Militar da Bahia (PM), e Ernesto Nilton Nery, soldado da 37º Companhia Independente da PM (CIPM) foram alvo de investigação por morte em ações policiais, mas tiveram seus casos arquivados.

Os dois foram presos com Jorge Adson, um ex-PM que teria sido expulso da corporação, de acordo com informações da TV Bahia, pela suspeita de terem sido os responsáveis pelas mortes de Joseval Santos Santos e Jeferson Sacramento Santos, padrasto e enteado. Antes desse caso, no entanto, Roque e Ernesto acumularam denúncias decorridas de ações policiais que acabaram em mortes.

Só Ernesto foi investigado por quatro casos diferentes na região da Liberdade, área de atuação da 37º CIPM, entre 2016 e 2020. O primeiro destes registros ocorreu no dia 10 de dezembro de 2016, quando Ricardo Rodrigues de Souza, mais conhecido como Bucha de Sena, acabou morto após uma ação policial no bairro do Curuzu. A morte do suspeito gerou até comoção entre moradores e afetou a circulação de ônibus.

Mesmo após denúncia de Ernesto e outros policiais envolvidos na ação que acabou na morte de Bucha, o Ministério Público, em parecer, opinou pelo arquivamento do caso, considerando a excludente de ilicitude da legítima defesa. O mesmo ocorreu com o processo que apurou uma ação policial que terminou na morte de Jean Santos da Silva, em 29 de setembro de 2018, no bairro do IAPI, também na região da Liberdade.

“As provas colhidas evidenciam que os investigados não dispunham de meios diversos para desincumbir-se do ônus de sua função pública além dos disparos de arma de fogo”, afirmou, em parecer, o MP. O órgão disse ainda não ser possível negar que os policiais agiram em legítima defesa ao no tiroteio que acabou na morte de Jean que, assim como Bucha, tinha envolvimento com o tráfico de drogas.

Correio

Atenção: os artigos deste portal não são de nossa autoria e responsabilidade.
Nós não produzimos e nem escrevemos esse artigo qual você esta lendo.

Entenda: nosso site utiliza uma tecnologia de indexação, assim como o 'Google News', incorporando de forma automática as notícias de Jacobina e Região.
Nossa proposta é preservar a história de Jacobina através da preservação dos artigos/relatos/histórias produzidas na internet. Também utilizamos a nossa plataforma para combater a desinformação nas redes (FakeNews).

Confira a postagem original deste artigo em: https://www.diariodachapada.com.br/

Em conformidade com às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e às demais normas vigentes aplicáveis, respeitando os princípios legais, nosso site não armazena dados pessoais, somente utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação.