Pacto com o PCC e propina para juízes. Conheça a Família do Terror

Ao menos cinco integrantes da facção Família Terror do Amapá foram presos preventivamente pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (6/12). Conforme noticiado pela coluna, o grupo é suspeito de pagar propina para servidores públicos em troca de decisões judiciais favoráveis.

Além dos faccionados, a reportagem apurou que o juiz João Teixeira de Matos Júnior, titular da Vara de Execuções Penais de Macapá, também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Ele é suspeito de receber benefícios para deferir pedidos a favor de apenados.

A Família Terror é uma facção local que nasceu no Amapá e também tem presença no Pará e em Rondônia, segundo o estudo “Cartografia da Violência na Amazônia”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Eles são associados ao Primeiro Comando da Capital.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e a Procuradoria Geral de Justiça do Amapá deflagraram, na manhã desta sexta-feira (6/12), a Operação Cidade das Esmeraldas. O objetivo é investigar um possível esquema de corrupção envolvendo um juiz, advogados e integrantes de uma facção criminosa atuante no Amapá.

A ação ocorre nas cidades de Macapá (AP), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Santa Catarina (SC), onde são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP).

As investigações apontam indícios de que um magistrado, por intermédio de advogados e servidores do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), teria recebido benefícios para deferir pedidos a favor de apenados do sistema prisional. Algumas das decisões favoráveis não tinham nem sequer a manifestação do Ministério Público do Amapá.

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