Justiça condena oito integrantes do PCC por planejar sequestro de Moro


Oito pessoas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foram condenadas por seu envolvimento em um plano de atentado contra o senador e ex-juiz federal Sergio Moro (União Brasil-PR), revelado pela Operação Sequaz em 2023. As penas variam, com os réus recebendo até 14 anos e nove meses de prisão.

De acordo com a sentença da juíza Sandra Regina Soares, da 9.ª Vara Federal de Curitiba, o atentado fazia parte de uma "atuação criminosa contínua e extremamente estratégica" do PCC, sendo articulado por uma célula conhecida como "sintonia restrita", que funciona como um centro de inteligência da facção. A magistrada afirmou que o plano envolvia não apenas o sequestro de Moro, mas também levantamentos sobre outras autoridades públicas, evidenciando o modus operandi meticuloso do grupo.

A tentativa de atentado foi classificada como extorsão mediante sequestro. A juíza ressaltou que o crime não foi consumado devido à intervenção da Polícia Federal, destacando que a facção continuou com o plano até ser interrompida pelas autoridades.

Quando a Operação Sequaz foi deflagrada, o PCC estava prestes a executar o atentado. Os membros da facção haviam monitorado os passos dos alvos e até alugado imóveis que seriam usados no plano. A investigação também revelou que outros agentes públicos estavam sendo monitorados, como o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga o PCC há anos, e agentes penitenciários. O PCC planejava uma ação coordenada e simultânea em diversos estados.

O líder do grupo, Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como "Nefo", foi executado em junho de 2024 na Penitenciária P2, em Presidente Venceslau, São Paulo.

O plano da facção teria sido motivado por medidas adotadas por Moro quando era ministro da Justiça no governo Bolsonaro, como a proibição de visitas íntimas a detentos e a transferência dos líderes do PCC para presídios de segurança máxima.

Os condenados no caso incluem:

Claudinei Gomes Carias ("Nei" ou "Carro"), responsável pela vigilância de Sergio Moro e sua família em Curitiba;

Franklin da Silva Correa ("Frank"), que ajudou na parte operacional do plano;

Herick da Silva Soares ("Sonata"), encarregado de atividades logísticas, como levantamento de dados pessoais, compra de carros e aluguel de imóveis;

Aline Arndt Ferri, que buscou dados pessoais de Moro e sua família;

Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui, que procurou imóveis para servir de cativeiro;

Hemilly Adriane Mathias Abrantes, que registrou um carro blindado usado no planejamento;

Aline de Lima Paixão, companheira de "Nefo";

Oscalina Lima Graciote, ex-companheira de "Nefo".

Além disso, três réus foram absolvidos.

Fonte: Correio

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