PM mata ‘Anão da Solidão’ dentro de casa após briga com inquilina: ‘Meu pai morreu sozinho’

Ernesto Schmitz Neto, o "Anão da Solidão" Crédito: Reprodução

Um homem de 48 anos foi morto a tiros por policiais militares dentro de casa, em Florianópolis (SC), depois de uma discussão com uma inquilina. Foi a mulher quem chamou a PM durante uma briga com Ernesto Schmitz Neto, conhecido como Betinho ou "Anão da Solidão". O episódio aconteceu em janeiro. As informações são do Uol.

Segundo a Polícia Militar, Ernesto estava com uma faca e avançou contra os policiais, versão contestada pela família da vítima. A filha dele, Eduarda, de 24 anos, diz que o pai tinha "problemas psicológicos" e não era uma ameaça aos policiais. "Meu pai morreu sozinho, dentro da própria casa. Eu não tive nem a chance de dizer que o amava uma última vez. Só queremos justiça", disse a filha ao Uol.

Após a morte, a polícia divulgou que Ernesto já tinha passagens por desacato e ameaça. "Eles (a PM) estão tentando sujar a imagem dele para justificar uma execução. Meu pai não era bandido. Ele estava sozinho em casa quando foi morto", ressalta a filha.

Briga com inquilina

A filha diz que a briga com a inquilina, que morava na parte debaixo da casa, foi porque o pai queria que ela deixasse o local já que ela não estaria pagando o aluguel. No dia da morte, eles discutiram e a mulher chamou a PM.

A notar a chegada dos policiais, o homem se trancou. "Ele não estava mais na rua, não ameaçava mais ninguém. Mas os policiais arrombaram a porta, subiram as escadas e dispararam quatro vezes. Todos os tiros acertaram a parte superior do corpo, o tórax", denuncia a filha.

Ela questiona a versão de que o pai representava risco aos policiais. "Meu pai tinha acondroplasia, um tipo de nanismo. Ele media pouco mais de um metro de altura, tinha dificuldades de locomoção. Como uma pessoa assim pode representar uma ameaça real para um grupo de policiais armados?", diz.


A PM diz que Betinho tentou esfaquear os policiais, o que levou à reação. Um inquérito policial militar apura o caso. Um inquérito da Polícia Civil também foi iniciado para investigar a morte.

Fonte: Correio

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