PM suspeito de executar jovens tem liberdade provisória concedida

O policial militar Marlon da Silva Oliveira, suspeito de executar dois jovens no bairro de Ondina, em Salvador, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na quarta-feira (5). Ele estava preso no Batalhão da Polícia Militar, em Lauro de Freitas, na região metropolitana, há quase dois meses.

A reportagem não teve acesso ao processo, pois ele está em segredo de Justiça. De acordo com a defesa do agente, a decisão pela liberdade provisória tem como base a justificativa que o PM agiu em legítima defesa.

O crime aconteceu na madrugada de 1º de dezembro de 2024 e foi filmado por uma pessoa que estava no local. No vídeo, é possível ver que dois jovens estavam deitados no chão, rendidos com as mãos na cabeça, quando são baleados pelo policial, que não estava fardado. Eles também foram xingados e agredidos.

As vítimas foram identificadas como Haziel Martins, de 19 anos, e Gabriel Santos, de 17. Gabriel morreu na hora, enquanto Haziel ficou 26 dias internado e morreu em 27 de dezembro. Os amigos foram atingidos por cerca de 12 tiros.

Após balear a dupla, o PM entrou no carro e saiu do local. À polícia, ele contou que os jovens tentaram assaltá-lo.

A família de Gabriel contestou a versão do policial e pediu a quebra de sigilo telefônico. O pai do adolescente, que não quis ser identificado, contou que o filho não era envolvido com criminalidade. A única passagem do adolescente está relacionada a desacato contra um policial. Na ocasião, ele foi apreendido por ter xingado o agente e foi liberado logo em seguida.

Ainda em dezembro de 2024, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que a Polícia Militar instaurou um processo administrativo disciplinar, enquanto a Polícia Civil abriu inquérito para esclarecer a motivação e a dinâmica do crime.


Além de ter sido preso, o policial Marlon da Silva Oliveira foi afastado das ruas e teve a arma recolhida.

Fonte: G1 / Foto: Reprodução

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