Polícia investiga morte de menino que injetou líquido com água e restos de borboleta na perna

A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) investiga a morte de um adolescente de 14 anos, que deu entrada em dois hospitais da região sudoeste do estado com sintomas como dor e roxidão na perna, além de vômito.

Segundo o pai do garoto, antes de morrer, o filho contou para a médica que amassou uma borboleta, misturou os restos do inseto com água e usou uma seringa para injetar o líquido na perna.

Davi Nunes Moreira morreu na quarta-feira (12). Ainda de acordo com o pai, o garoto comprou a seringa na farmácia. Ele não explicou o motivo de ter amassado a borboleta e injetado o líquido na perna. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) também não divulgou detalhes sobre a situação.

Em contato com o produção, o delegado Roberto Júnior, coordenador regional da PC, informou que o caso foi registrado na Delegacia de Planalto da forma como o pai relatou. Eles aguardam o resultado do laudo cadavérico para concluir o que aconteceu.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT), que é responsável pelo exame, afirma que o prazo inicial para a conclusão da análise é de 10 dias.

Morte misteriosa

Segundo o pai de Davi, o primeiro sintoma apresentado pelo adolescente foi um machucado na perna. Uma semana antes da internação, o homem percebeu que o filho mancava e, ao questioná-lo, ouviu que ele havia se machucado enquanto brincava.

O pai levou Davi o Hospital Municipal de Planalto, onde eles moravam, depois que o menino vomitou. Davi ficou sete dias internado lá e, depois, foi transferido para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), onde morreu.

Após a morte do filho, quando foi arrumar a casa, o pai do adolescente encontrou a seringa citada pelo menino embaixo do travesseiro. O velório e enterro de Davi aconteceram na sexta-feira (14).

Especialistas alertam

Segundo especialistas, a manipulação de fluidos biológicos de insetos pode representar riscos sérios à saúde do ser humano. As borboletas, por exemplo, têm substâncias tóxicas que funcionam como mecanismo de defesa contra predadores.

Entre os exemplos mais conhecidos está a borboleta-monarca, cujas lagartas se alimentam de algodão-de-seda e acumulam compostos tóxicos que afastam predadores.

No entanto, a quantidade dessas toxinas costuma ser muito pequena a para representar um risco grave à saúde humana, especialmente por meio de uma injeção acidental.

Fonte: G1 / Foto: Reprodução

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