Tragédia de Mariana: cidades negam acordo de R$ 170 bi com Vale e BHP


Nove anos após a tragédia de Mariana, a maioria dos municípios afetados pelo rompimento da barragem recusaram acordo bilionário com a Vale e a BHP, controladoras da mineradora Samarco.

Os prefeitos assinaram, nesta terça-feira (18/2), o termo de não adesão ao chamado Acordo de Mariana. Eles apontam falta de participação social e transparência nas discussões e na definição dos valores a serem repassados, bem como longo prazo para os pagamentos.

“20 anos, que, somados aos mais de 9 anos da tragédia, atingiriam o absurdo, irreal e inviável prazo de 29 anos para o ressarcimento dos danos aos municípios”, diz o texto divulgado pelo colegiado.

Ao todo, 49 cidades estão elegíveis para a repactuação, mas apenas 12 aderiram à proposta. Entre os municípios que disseram não ao acordo estão: Mariana, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Alpercata, Baixo Guandu, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Dionísio, Galileia, Governador Valadares, Ipaba, Itueta, Marilândia, Naque, Raul Soares, São Domingos do Prata, São Pedro dos Ferros, Ouro Preto e Coronel Fabriciano.

Fundo Rio Doce

Criado em cerimônia no Palácio do Planalto, em outubro de 2024, o Fundo Rio Doce, como foi batizado, é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O banco passou a receber os recursos, de forma parcelada, das empresas Samarco Mineração, Vale e BHP Billiton Brasil, durante 20 anos. O Acordo de Mariana, recusado pela maioria dos prefeitos, estabelecia os valores que seriam repassados para cada um dos municípios dentro desse prazo de duas décadas.

Metrópoles 

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