Denunciar animais na pista na região sisaleira é como ‘enxugar gelo’

Você certamente já ouviu a expressão: “É como enxugar o gelo”, linguagem coloquial para mostrar quando uma ação que está sendo desenvolvida não alcança de fato seu objetivo.

Podemos citar como exemplo lavar o carro em dia de ventania. A ventania trará poeira e irá sujar o veículo, ou seja, mesmo que continue limpando, ele nunca ficará limpo.

Na região sisaleira da Bahia, existe situação cem vezes mais grave que o exemplo citado acima. Muita gente morrendo ou ficando ferida em acidentes nas rodovias baianas, porque as autoridades competentes não tomam providências em punir os proprietários que raramente são identificados, principalmente quando o acidente resulta em óbito.

Este vídeo abaixo foi gravado por um cidadão no início da manhã deste domingo, 13, no trecho da BA 120, ligando Riachão do Jacuípe a Serra Preta. É possível observar que tem uma lombada para quem trafega no sentido contrário, a exemplo da moto que aparece no vídeo, ‘é onde mora o perigo’.

Enquanto as autoridades competentes não tomam providências, as pessoas que passam filmam, fotografam e publicam em grupos para alertar do perigo. É uma atitude digna, mas não atende a todos que ali trafegam, pois nem todos estão em grupos e muitos, não são da região e desconhecem o perigo.

Em Salgadália, distrito de Conceição do Coité, distante 30 km de Riachão do Jacuípe, moradores disseram ao Calila Notícias enquanto acontecia o velório do jovem Eudes Ítalo de apenas 20 anos, que morreu após colidir em um cavalo no início da noite da última quarta-feira, 09, que as mensagens acompanhadas com imagens de animais na pista acontecem frequentemente em grupos, inclusive o cavalo que vitimou o motociclista foi registrado horas antes, só que em outro local diferente de onde aconteceu o acidente.

A Polícia Rodoviária atua em duas situações no programa ‘Pista não é Pasto’, uma consiste na captura de animais com um caminhão gaiola. Outra, colocando um colar refletivo que permite ao condutor de veículo visualizar o animal a uma certa distância, porém, na região sisaleira, na prática, nunca foi visto.

 

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