Professores mantém greve em Salvador após impasse com prefeitura

Professores da rede municipal de educação de Salvador decidiram manter a greve após não chegarem a um acordo com a prefeitura da capital baiana. A categoria realizou uma nova assembleia nesta quinta-feira (15) e vive um impasse com a gestão municipal sobre o pagamento do piso salarial. Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada pela gestão municipal, que previa um reajuste de 6,27% no salário. A greve dos professores já dura 10 dias e afeta mais de 131 mil alunos da rede municipal de ensino.

Por meio de nota, a APLB-Sindicato exige que o piso salarial do magistério, previso para R$ 4.867,77, conforme determinação do Ministério da Educação (MEC), seja pago pela prefeitura. Eles alegam que gestão paga pouco mais de R$ 3.070 e enfatizam que essa defasagem já dura mais de 10 anos.

Após negarem a proposta, os professores afirmam que não houve novas rodadas de negociação com a prefeitura. Segundo a apuração da TV Bahia, os trabalhadores mantiveram a greve mesmo após uma decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), divulgada no dia 7 maio, que determinou o retorno imediato dos profissionais às atividades, no prazo de 24 horas. A categoria decidiu manter a paralisação até a próxima terça-feira (20), quando acontecerá uma nova assembleia.

A prefeitura afirmou, em nota, que segue aberta ao diálogo com representantes da rede pública municipal. Além disso, a gestão ressaltou que nos últimos anos promoveu investimentos robustos para melhorar a qualidade da educação municipal, como a requalificação da infraestrutura das unidades de ensino, bem como investimentos em formação e tecnologia.

Entenda exigências das categoria

Além dos salários, os professores pedem mais concursos públicos e melhores condições de trabalho nas salas de aula. Os profissionais declararam o estado de greve no dia 6 de maio e chegaram a realizar um protesto na Praça Campo Grande para marcar o início das reivindicações.

A primeira proposta da prefeitura recebida pelo sindicato dos professores, no dia 29 de abril, previa um reajuste linear de 4% no salário da categoria, divido em duas parcelas: 2% a partir de maio e 2% a partir de outubro. A categoria rejeitou essa proposta, assim como a seguinte, que previa um reajuste de 6,27%.

Os trabalhadores consideraram as opções insuficientes para garantir o piso nacional do magistério, conforme a Lei do Piso do Magistério, que prevê o reajuste anual do salário mínimo para professores, com carga horária de 40 horas semanais.

A cidade de Salvador possui 415 escolas municipais, incluindo creches, pré-escolas e ensino fundamental I e II. Ao todo, mais de 131 mil estudantes são atendidos na rede municipal de educação. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) da capital baiana informou que nem todos os professores aderiram ao movimento.

Conforme a Smed, algumas escolas tiveram funcionamento normal após declaração da greve e outras funcionaram apenas com algumas turmas. A secretaria ressaltou que os setores administrativos de todas as unidades funcionam normalmente.

Fonte: G1 / Foto: APLB-Sndicato


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