Taxa de desemprego medida pelo IBGE mostra menor resultado da história para o trimestre

Apesar de ter se mantido estável em relação ao período anterior, a taxa de desocupação no Brasil no trimestre de fevereiro a abril de 2025, de 6,6%, registrou o patamar mais baixo da série histórica para o período finalizado em abril. Foi o que divulgou nesta quinta-feira (29) o IBGE, ao apresentar os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. 

Em relação ao trimestre encerrado em janeiro deste ano, a taxa atual de desemprego caiu 0,1%, já que no período anterior o resultado havia sido de 6,5%. O resultado confirma um cenário de estabilidade no mercado de trabalho no país. 

A estabilidade nas taxas de desocupação e subutilização confirma o que o primeiro trimestre apontou, ou seja, uma boa capacidade de absorção dos empregos temporários constituídos no último trimestre de 2024, explica o analista da Pnad Contínua do IBGE, William Kratochwill. 

De acordo com o levantamento, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) ficou em 15,4% no trimestre encerrado em abril. Esse resultado também foi considerado estável na comparação trimestral (15,5%). Na comparação anual, houve queda de 2%.

De fevereiro a abril de 2025, cerca de 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. Frente ao trimestre móvel anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), no qual 7,2 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador ficou estável. 

Por outro lado, de acordo com os números apresentados pelo IBGE, no confronto com igual trimestre do ano anterior, quando existiam 8,2 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 11,5%, uma redução de 941 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

A Pnad Contínua também mostra que a quantidade de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em abril deste ano era de aproximadamente 103,3 milhões, significando estabilidade em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, quando havia no Brasil 100,8 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,5 milhões de pessoas).

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), por sua vez, atingiu 58,2%, ficando estável ante o trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 (58,2%). Confrontado ao mesmo trimestre do ano anterior (57,3%), esse indicador teve variação positiva de 0,9%.

Outro dado apresentado pela pesquisa do IBGE diz respeito à taxa de informalidade (proporção de trabalhadores informais na população ocupada), que foi de 37,9%, equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores informais. Esse índice foi inferior ao verificado tanto no trimestre móvel anterior (38,3%), como no mesmo trimestre de 2024 (38,7%). 

A queda na informalidade, como afirma o IBGE, é consequência da estabilidade do contingente de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões), acompanhada da estabilidade do número de trabalhadores por conta própria (26,0 milhões) na comparação trimestral e aumento de 2,1% no confronto anual.

Fonte: Bahia Notícias / Foto: Reprodução


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