Motores de carros não ficarão mais nem na frente nem atrás; veja mudança que pode dar mais potência

Uma mudança inovadora promete repensar a forma de se gerar energia para colocar os carros mais novos para andar. Ao invés do motor dos veículos ficar na frente, já é possível se deparar nas ruas com um modelo onde a geração de movimento ocorra em um lugar que antes era tido como impensável para engenheiros e montadoras.

Através das rodas, uma tecnologia batizada de Wheel Motors (WMs), termo em inglês para motores de roda, a mudança praticamente elimina a necessidade de eixos, diferenciais e sistemas de transmissão.

A ideia, no entanto, não é inédita. Surgiu em 1900, quando Ferdinand Porsche apresentou o primeiro modelo de carro com motores nas rodas na Exposição Mundial de Paris. As limitações da tecnologia existente na época impediram o surgimento de veículos utilizando esse sistema. 

Porém, o que mais chama a atenção para a possibilidade dessa tecnologia ser adotada é a ascensão dos carros elétricos. A busca por maior eficiência energética e sustentabilidade fez ressurgir o interesse por soluções inovadoras. Por conta disso a tecnologia WMs voltou aos holofotes das montadoras.

No cenário mundial, empresas como a Elaphe Propulsion Technologies, da Eslováquia, especializada em motores elétricos que se integram diretamente às rodas, começam a ganhar o protagonismo nesta modalidade.

De acordo com especialistas, remover o motor do compartimento frontal ou traseiro e integrá-lo à roda faz com que os engenheiros responsáveis pela produção desses carros tenham a liberdade para redesenhar o interior do veículo, instalar baterias maiores ou até mesmo aumentar o espaço para os passageiros.

O funcionamento independente de cada roda aprimora a estabilidade e a dirigibilidade do carro, especialmente em curvas e terrenos irregulares. É disse o que trata o modelo Sonic 1, desenvolvido pela Elaphe.

O motor é o primeiro e único embutido na roda compatível com freios dianteiros de alto desempenho, que integra um grande disco de freio de 400 mm em uma roda de 21 polegadas. A modalidade proporciona um controle da roda 20 vezes mais rápido, com desempenho contínuo digno de pista em configurações convencionais de roda e suspensão.

Fonte: Bnews

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