Nos últimos dias, a possibilidade do QSI (Qatar Sports Investments), fundo catari que controla o Paris Saint-Germain e outros clubes, virar um investidor da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vitória tomou manchetes do noticiário nacional. A ideia ganhou força após o Movimento Vitória SAF (MVSAF) — grupo independente formado por torcedores, sócios e ex-jogadores — anunciar que irá ao Catar em dezembro para conversar com representantes do QSI.
Portanto, até o momento não há negociações em andamento com o fundo, nem do MVSAF, nem da diretoria do Vitória. A intenção do grupo é que a viagem liderada por Marcone Amaral, deputado estadual, ex-jogador do Vitória e naturalizado qatari tenha como objetivo apresentar um projeto que viabilize um possível investimento no Leão.
Em conversa com o Bahia Notícias, Daniel Barbosa, um dos líderes do Movimento Vitória SAF, explicou que há "possibilidade real" de levar o Vitória a uma mesa de negociação, mas ressaltou que "não há nada certo" e se trata de uma negociação complexa e outros clubes também estão "cortejando o QSI".
Os contatos iniciais já foram feitos com a família real e autoridades locais ligadas ao QSI e existe possibilidade real de levar o Vitória a uma mesa de negociação, mas a gente tem que deixar claro ao torcedor que não tem nada certo. A negociação é complexa, outros clubes também estão cortejando o QSI, que é um dos maiores investidores do mundo. Mas eu acho que a gente tem que bater na porta. Se chegar lá e não interessar eles, beleza. A gente parte para outro. Acho que a gente não pode perder a oportunidade, afirmou Daniel Barbosa.
Fonte: Bahia Notícias / Foto: Victor Ferreira