Mulher é presa após chamar homem de ‘bicha nojenta’, ‘agressor’ e ‘assassino’

Imagens de Adriana no momento|Foto: Reprodução | Redes Sociais

Uma mulher de 61 anos foi presa em flagrante no sábado (14) após proferir palavras homofóbicas contra um homem no Shopping Iguatemi. A suspeita foi conduzida à delegacia, prestou depoimento, mas foi solta. No vídeo gravado por um cliente presente, a jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira aparece chamando o rapaz, identificado como Gabriel Galluzi Saraiva, de "bicha nojenta" e de "assassino". O caso foi registrado na delegacia como injúria.

Em entrevista à TV Globo, Adriana disse que foi incomodada por ele, que ao falar ao telefone foi obrigada a falar baixo e calar a boca.

"Eu estava ao telefone, eu vou ser operada no dia 27 do joelho, vou colocar uma prótese [...]. Estou muito ansiosa, muito nervosa, comecei a chorar ao telefone. E esse grupo que estava ao lado começou a rir. Quando eles começaram a rir, eu desliguei o telefone, levantei o braço e pedi a conta. Falei 'por favor, traz a conta, eu quero ir embora'. [...] Eles estavam rindo de mim, falaram que eu tinha que ser anestesiada.[...] Aí, ele se manifestou, disse 'fala baixo', 'cala a boca'. [...)]. Houve aquela confusão na hora, eu chamei ele de 'boiola'. Xinguei mesmo. Ele já tinha me xingado de 'velha'. [...] Sim, me arrependo", relatou.

Já Gabriel, por sua vez, confirmou que a jornalista estava falando alto e que teria, sim, pedido a ela para que tivesse mais calma na hora de falar com a atendente. Neste momento, os comentários teriam começado.

"A gente estava tomando um café. Era por volta de 3h30 da tarde. Uma senhora sentada na mesa do lado começou a pedir pela conta, descontrolada, falando bem alto 'eu quero minha conta', 'eu quero ir embora', 'eu quero minha conta', 'eu quero ir embora'. Ela pedindo insistentemente, falando bem alto [...]A moça fez um sinal de que já iria. Daí, intervi, falei 'calma, ela já virá, já deu o sinal'. Daí ela se descontrolou, começou a me atacar diretamente", disse.

LIBERADA DA DELEGACIA

Adriana foi liberada, mas terá que cumprir medidas cautelares definidas pelo Tribunal de Justiça, segundo o G1. Ela precisará seguir as seguintes medidas:

- comparecimento mensal em Juízo para informar e justificar suas atividades, bem como eventual atualização de endereço;

- obrigação de manter o endereço atualizado junto à Vara competente (informando imediatamente eventual alteração);

- proibição de frequentar o shopping em que ocorreram os fatos e onde trabalha a vítima;

- proibição de ausentar-se da Comarca de residência por mais de oito dias sem prévia comunicação ao Juízo, sob pena de revogação do benefício e imediato recolhimento à prisão.

Fonte: Varela Net

Atenção: os artigos deste portal não são de nossa autoria e responsabilidade.
Nós não produzimos e nem escrevemos esse artigo qual você esta lendo.

Entenda: nosso site utiliza uma tecnologia de indexação, assim como o 'Google News', incorporando de forma automática as notícias de Jacobina e Região.
Nossa proposta é preservar a história de Jacobina através da preservação dos artigos/relatos/histórias produzidas na internet. Também utilizamos a nossa plataforma para combater a desinformação nas redes (FakeNews).

Confira a postagem original deste artigo em: https://www.augustourgente.com.br/

Em conformidade com às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e às demais normas vigentes aplicáveis, respeitando os princípios legais, nosso site não armazena dados pessoais, somente utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação.