Corpos de funcionários de ferro-velho desaparecidos são procurados com drone aquático

A Polícia Civil da Bahia iniciou nesta terça-feira (17) uma nova etapa das buscas pelos corpos de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Lima Muniz, de 25, desaparecidos desde novembro de 2024, em Salvador.

As buscas, realizadas na Barragem do Cobre, com uso de um drone aquático, veículo subaquático não tripulado que auxilia os mergulhadores na varredura de áreas de difícil acesso, acontecem sete meses depois do desaparecimento dos jovens. O equipamento é operado remotamente por um programador especializado.

A ação é realizada de forma integrada entre o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o Corpo de Bombeiros Militar e a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

Paulo Daniel e Matusalém saíram de casa para trabalhar como diaristas em um ferro-velho no bairro de Pirajá e não voltaram mais. Apesar dos corpos ainda não terem sido encontrados, eles são dados como mortos pela Polícia Civil.

Conforme apontam as investigações, Paulo Daniel e Matusalém foram torturados no local. O empresário Marcelo Batista da Silva, dono do ferro-velho, é suspeito de ser mandante do crime. O soldado da Polícia Militar Josué Xavier é investigado por envolvimento nas mortes.

Os dois estavam presentes na primeira audiência, que foi realizada no Fórum Criminal de Salvador, na segunda-feira (16). A sessão durou cerca de quatro horas. Depois dos depoimentos, os suspeitos deixaram o local.

Relembre o caso

Os jovens desapareceram no dia 4 de novembro de 2024. Logo depois, policiais e bombeiros militares fizeram buscas no ferro-velho onde eles trabalhavam e também em locais próximos, mas eles não foram encontrados.

No dia 27 de março deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou o empresário e o soldado da Polícia Militar Josué Xavier Pereira pelos homicídios dos jovens. Segundo o órgão, os crimes foram cometidos por motivo torpe, meio cruel, com recursos que dificultaram as defesas das vítimas e ocultação dos cadáveres.

Em 31 de março, a Justiça da Bahia acatou a denúncia do MP-BA, tornando réus Marcelo e Josué.

Marcelo estava foragido, mas se apresentou à Justiça na semana passada e recebeu liberdade provisória, com medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento noturno e proibição de sair da cidade.


Fonte: G1 / Foto: Pedro Moraes


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